Após se tornar um sucesso nas regiões Norte e Nordeste, a Honda Pop 110 se espalhou pelo Brasil e hoje é uma das quatro motocicletas mais vendidas do país. E, também, frequentemente indicada para principiantes. Afinal, vale a pena comprar uma Pop como primeira moto?
Nova Honda Pop 110 modelo 2025
Antes de saber se a Pop é boa para iniciantes, vamos a uma breve apresentação do modelo. Para o calendário 2025, a pequena Honda recebeu atualizações importantes que buscam gerar mais praticidade à pilotagem. E também ganhou um novo nome: Pop 110i ES.
Leve, econômica e fácil de pilotar, a Honda Pop 110 costuma ser uma boa opção de primeira moto. Veja se ela atende ao seu caso
A principal delas é a adoção de partida elétrica, onde o botão do punho direito toma o lugar do arcaico pedal. Além disso, a Pop passou a contar com a embreagem centrífuga, o famoso ‘câmbio semiautomático‘ que há tempos faz sucesso na Biz. Ou seja, nada mais de puxar a embreagem com a mão para fazer as marchas.
E, para fechar, o modelo também recebeu novo motor. Apesar de manter a mesma arquitetura do antigo, trata-se de um propulsor inédito, desenvolvido para atender às novas leis de emissões de gases poluentes e ruídos. Além disso, ficou 6% mais potente e 5% mais ‘torcudo’.
Ficha técnica da Pop
A Pop 110i continua sendo a moto Honda mais barata do Brasil. Oferecida em versão única e com 3 opções de cores, custa R$ 9.690 segundo o preço sugerido. Já nas lojas, costuma ser negociada a aproximadamente R$ 11.629 (fipe).
No modelo 2025, Pop recebeu partida elétrica, ‘câmbio semiautomático’ e motor com 6% mais potência
Assim, a CUB tem motor de 1 cilindro e 109 cc, que entrega 8,43 cv de potência e 0,9 kgf.m de torque. O câmbio possui 4 marchas (para o mesmo lado) e é rotativo. A alimentação, acontece por injeção eletrônica, aceitando apenas gasolina.
Seu chassi monobloco integra componentes como o tanque de 4 litros de capacidade. As rodas raiadas calçam pneus 60/100-17 e 80/100-14, com câmara. As suspensões contam com garfo telescópico na dianteira e dois amortecedores atrás, com cursos de 100 mm e 79 mm. Os freios são a tambor nas duas rodas, operando com sistema combinado (CBS). O banco está a 74,5 cm do solo e a moto pesa somente 87 kg.
Honda Pop 110 é boa como primeira moto?
Se você está em busca de uma primeira moto e cogitou a Honda Pop, estamos aqui para ajudar! Veja a realidade de quem compra o modelo, que promete eficiência para muitos perfis de consumidores – mas não todos, naturalmente. Então saiba que a Pop pode ser uma boa opção para quem…
1. Está aprendendo a pilotar
A Pop costuma ser uma boa opção para iniciantes por diferentes motivos, mas podemos resumir com um só: é uma moto fácil de pilotar. E, aliás, ficou ainda mais com as novidades do modelo 2025.
Poucas motos são fáceis de pilotar como a Pop. Afinal, a Honda é muito leve, esguia e tem o banco próximo ao chão. Para muitos, é ‘fácil como andar de bicicleta’
Afinal, estamos falando da moto mais leve do Brasil. Ou seja, os novatos não terão dificuldade para manobrá-la, mesmo que em baixas velocidades, ou estacioná-la. E, agora, nada de pedal. Basta apertar o botão para ligar o motor.
Outro trunfo é o câmbio. Graças à ‘embreagem semiautomática’, não é preciso puxar a manete antes de trocar as marchas, bastando fazer o movimento com o pé esquerdo. Além disso, o câmbio passou a ser rotativo. Ou seja, todas as marchas ficam para baixo e é possível pular direto da 4ª para a 1ª quando a moto está parada.
2. Boa para quem quer uma ‘moto sem frescuras’
Nem todos os motociclistas estão interessados em conectividade bluetooth, iluminação full-LED, modos de pilotagem ou controle de cruzeiro adaptativo. Às vezes, basta ir do ponto A ou ponto B. E só.
Nestes casos, a Honda Pop promete ser uma boa opção. Afinal, trata-se de uma moto econômica e robusta, com manutenção de baixíssimo custo. Assim, é indicada para quem precisa de uma moto simples, apenas para facilitar a vida em deslocamentos cotidianos – sem a pretensão de impressionar ninguém.
Se você quer ‘apenas’ uma moto para ir do ponto A ao ponto B, sem atrair olhares ou grandes doses de conforto, a racional Pop pode ser uma boa opção
3. Para quem fará delivery
Procurando uma moto para o corre e não abre mão de uma 0km? Novamente, a Honda Pop pode ser uma boa opção.
Para agradar quem precisa de uma moto ‘pau pra toda obra’, a pequena Honda se vale de todos os atributos já levantados aqui: é econômica, fácil de pilotar, muito robusta, de manutenção barata e baixo custo de aquisição. Não à toa, invadiu grandes cidades de todo o país durante a pandemia, quando se popularizou, justamente, nas mãos de entregadores.
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Conheça suas limitações
Antes de comprar uma Pop 110, porém, você precisa estar ciente de seus pontos negativos e limitações. Como estamos falando de um modelo simples e voltado ao baixo custo, é natural que ela tenha alguns pontos onde poderia ser melhor.
A Pop tem algumas limitações esperadas de uma moto voltada ao baixo custo. Entre elas, os ultrapassados freios a tambor
Um deles é a segurança. Isto porque a Pop tem sua frenagem prejudicada pela adoção dos arcaicos tambores nas duas rodas – ao invés de discos, muito mais eficientes. Além disso, claro, não possui o sistema anti bloqueio ABS.
Outra limitação está na simplicidade dos equipamentos. Não há, por exemplo, marcador de combustível (apenas uma luz que acende quando a moto chega à reserva). Também não espere por um painel com indicador de marchas ou pisca alerta.
Painel lembra as CG’s dos anos 1980 e 1990. Falta, inclusive, marcador de combustível
Para fechar, a Honda Pop 110i costuma exigir paradas frequentes no posto de combustível. Afinal, apesar do ótimo consumo (estimado de 49,1 km por litro na cidade), a autonomia sofre com o tanque de apenas 4 litros. Assim, o motociclista ‘cai na reserva’ após rodar cerca de 170 km. Além disso, outro contra: é movida apenas a gasolina.
