A Royal Enfield Himalayan 450 deve chegar em breve ao mercado brasileiro, renovando a linha de aventura da marca. A nova Himalayan está mais potente e moderna que sua antecessora, que tem muitos fãs e haters.

Com fortes competidoras por aqui, a nova Royal Enfield é uma das motos mais aguardadas pelos motociclistas do Brasil. Mas será que ela é tudo isso mesmo? Veja cinco pontos positivos e três negativos da Himalayan 450:
Pontos Positivos:
Motor
A grande novidade da Himalayan 450 é o seu motor inédito. O projeto monocilíndrico de 452 cc, refrigerado a líquido, entrega 40 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 4,1 kgf.m a 5.500 rotações. Além disso, o cambio agora é de 6 velocidades e o seu consumo deve ficar em torno de 28 km/l.

Tecnologia
A Royal Enfield modernizou a Himalayan. Agora ela conta com acelerador eletrônico, freios com ABS e embreagem assistida e deslizante. Além disso, possui dois modos de pilotagem. Uma vantagem para quem gosta de off-road é que o ABS traseiro pode ser desligado.


Painel
A Himalayan 450 recebe um painel TFT redondo de 4 polegadas, chamado de Tripper Dash. Esse painel possui tecnologia de conectividade e ainda tem um sistema de navegação desenvolvido em parceria com o Google.


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Fora da estrada
A proposta da linha Himalayan é basicamente essa: off-road. Sua suspensão dianteira é um garfo invertido de 200mm de curso e na traseira um monoamortecedor com a mesma medida, mas com ajuste de pré-carga. As rodas raiadas e seus 230 mm de altura do solo, fazem da 450 uma ótima opção para rodar na terra e trilhas.


Projeto
A nova versão manteve a pegada aventureira e robusta da linha, mas com um visual atualizado. O design mistura elementos clássicos com modernidade, agradando tanto os fãs da marca quanto novos motociclistas. Difícil falar mal de sua beleza.


Pontos que Podem Melhorar:
Alto peso
Com cerca de 196 kg a seco, a Himalayan 450 continua sendo uma moto relativamente pesada. Uma de suas concorrentes que já está no Brasil, a Triumph Scrambler 400 X, tem 179 kg em ordem de marcha.


Rede de assistência limitada
Apesar de a Royal Enfield estar crescendo no Brasil, sua rede de concessionárias ainda não é tão ampla quanto a de marcas japonesas. Para quem viaja muito, ou mora em locais menores, pode ser um ponto a considerar na hora da manutenção ou em caso de necessidade de peças.


A Himalayan 450 ainda não teve seu preço divulgado, mas deve ficar algo próximo de R $ 27.810 para a versão básica. É um preço bastante competitivo se comparar com motos como a Sahara 300, que custa em média R$ 35.085 pela Tabela Fipe.