*Por Fernando Souza
![]() Mas essa prática, que deveria ser apenas simples diversão, tem se tornado cada vez mais preocupante para os motociclistas, isso porque, apesar de proibido, o uso de cerol nas linhas dessas pandorgas é constante e não é novidade para ninguém que essa mistura é uma verdadeira guilhotina, que pode matar muitos inocentes numa fração de segundos, sendo as maiores vítimas motociclistas, ciclistas e pedestres. Por isso, não podemos deixar de alertar a todos que trafegam sobre duas rodas para que utilizem a antena corta-pipas, aliás, item obrigatório para os motofretistas – independente da obrigatoriedade ou não, melhor evitar qualquer risco. |
Mas o maior problema de todos é a vida das pessoas, que é colocada em risco dentro dessa farra incontrolável, que é o uso dessa linha assassina. Diante disso, toda a sociedade precisa estar atenta, denunciar e cobrar maior fiscalização do poder público. Pais devem conscientizar seus filhos a não utilizar esses elementos e os agentes fiscais e policiais precisam agir urgentemente com muito mais rigor. Ao setor de motofrete, o Código de Trânsito Brasileiro incluiu, por meio da Resolução Contran 356, o uso obrigatório da antena aparadora nas motocicletas, bem como o artigo 8º da Lei 12009/2009, que também estabeleceu essa obrigatoriedade como parte dos requisitos de segurança. Sendo assim, cabe a todos nós, cidadãos em geral, empresários e funcionários do setor motofretista o cumprimento da legislação e aos órgãos competentes, a fiscalização. |
*Fernando Souza é presidente do SEDERSP – Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP